quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Projecto de sucesso...




Vídeo enviado pela D. Anabela Teixeira, Encarregada de Educação, à qual desde já agradecemos o interesse e empenho.

Violência na Escola...




Vídeo enviado por D. Zulmira Batista, Encarregada de Educação, preocupada com a crescente violência que se pratica no meio escolar e que deveria ser assunto de reflexão entre todos os pais. Agradecemos à D. Zulmira o alerta para estas situações e estamos disponíveis para publicar no blogue assuntos que nos sejam enviados pelos encarregados de educação e que sejam pertinentes, como este.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O outro lado da «luta»

Sou professora do ensino secundário há 32 anos e, assim como muitas e muitos colegas, sou a favôr da avaliação. Quem está a favôr da suspensão do sistema actual,já simplificado, apenas pretende mais confusão para nada se fazer. Aliás, quem não está de acordo com a suspensão tem dificuldade em exprimir a sua opinião e parece que estamos no antes do 25 de Abril em que só pode haver uma opinião, o que é muito triste e lamentável numa classe a que tenho a honra de pertencer.
O Sr Mário Nogueira está a destruir a imagem de uma classe perante a opinião pública, por interesses pessoais e do partido comunista, e cada vez vejo mais colegas a afastarem-se destas posições totalitárias.É lamentável...



Portugal Diário, 28/11/2008

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Artigo de opinião pertinente...

Variações sobre a guerra da avaliação



A guerra aberta entre os professores e a ministra da Educação é um manancial de perplexidades e incómodos. Registo alguns dos que me tocam.

1. É normal a ministra da Educação receber o líder da Fenprof, Mário Nogueira, depois de este afirmar que sairia da reunião caso a ministra, nos primeiros cinco minutos de conversa, não dissesse o que ele queria ouvir? Uma ministra, que representa o Estado, deve negociar nestas condições?

2. É normal um Governo desencadear um processo de avaliação sem, pelo menos, acautelar que um número significativo de visados compreende e aceita o modelo proposto?

3. É normal as escolas decidirem e, efectivamente, suspenderem um processo ao qual estão obrigados por lei e pela dependência orgânica do Ministério da Educação?

4. É normal existirem professores que, dentro do espaço da escola, façam autênticos comícios junto dos alunos contra a ministra e o Governo? E é normal que esses e outros professores incentivem alunos a ir a manifestações de rua contra a ministra?

5. É normal que um processo de avaliação seja tão odiado que leve 120 mil professores para a rua? Ou tudo isto não passa de uma explosão dos professores que ainda tem em vista o Estatuto da Carreira Docente que os obriga a muito mais permanência nas escolas, a mais trabalho e a mais dedicação?

6. É normal o Ministério da Educação apresentar um modelo de avaliação tão complexo que, passados uns tempos, necessita (segundo afirma a própria ministra) de um 'simplex'?

7. É normal os professores verem-se envolvidos numa clara e evidente disputa pela liderança da CGTP, pelo facto de o líder da Fenprof ser o nome que o PCP gostaria de ver à frente da central, para substituir o 'moderado' Carvalho da Silva?

8. É normal que o próprio conceito de avaliação tenha de ser discutido pela ministra como se de uma questão política se tratasse, e, ao invés disto, nunca se ver uma discussão séria sobre a qualidade do ensino o qual, de acordo com os indicadores internacionais, é lamentável?

9. É normal nunca termos visto uma classe tão mobilizada como os professores protestar contra a degradação do ensino ou qualquer outro aspecto directamente relacionado com a Educação, mas apenas com as suas próprias condições e retribuições?

10. É normal um Conselho de Ministros discutir como se devem avaliar professores?

Estas 10 perguntas simples têm, a meu ver, todas a mesma resposta: não, não é normal.


Henrique Monteiro

Segunda-feira, 24 de Novembro de 2008

Expresso On-Line

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Afinal, tinhamos razão...

Com esta informação, concluímos aqui um ciclo de reflexão e de partilha com toda a comunidade sobre os «investimentos educativos» e sobre o nosso papel enquanto pais e educadores. Tínhamos razão quando afirmámos que o projecto educativo do IDJV era uma farsa. Propusemos contribuir para inverter a situação. Não aceitaram, porque a importância e o dinheiro são muito mais importantes do que formar os alunos convenientemente. Os resultados estão à vista. Apelamos para que os pais e educadores reflictam de forma séria sobre a forma como a educação dos seus/nossos filhos é encarada em alguns estabelecimentos de ensino. Temos de dizer BASTA! a toda esta propaganda enganosa, que nos ilude. Temos de escolher o MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS. É isso que eles esperam de nós e é essa a nossa obrigação.
A todos os pais que suportaram todas as pressões e chantagens, apenas porque lutaram para que os seus filhos tivessem um ensino mais responsável e dedicado, fica o nosso reconhecimento e a nossa solidariedade. Valeu a pena o esforço. As mentes, hoje, estão mais despertas e atentas à farsa social em que nos tentam obrigar a viver.
A partir de agora, este blogue será um apoio e um espaço de partilha para quem se preocupa a sério com o processo educativo, abertos a todos os intervenientes, quer sejam escolas ou educadores. Vamos procurar divulgar todas as iniciativas que surjam nas escolas do nosso concelho que promovam o sucesso e a formação dos nossos filhos. E vamos defender o projecto da escola publica, que afinal de contas, é o único que merece a nossa consideração, pelos resultados que evidencia, resultados esses provenientes do esforço e da dedicação dos seus professores, das suas lideranças, dos pais e dos alunos.

Escola E B 2+3 Marquês de Pombal


Esta Escola merece o destaque que lhe damos neste espaço. Trata-se do exemplo de quem trabalha de forma séria para que os seus alunos sejam os melhores. Sem os milhões que o Estado «dá» a outras escolas do Concelho de Pombal, cujos «projectos pedagógicos» são o enriquecimento dos seus proprietários.

ESCOLAS PUBLICAS DE PARABÉNS

Para reflectir:

Curiosamente as escolas piores classificadas são escolas privadas (financiadas a 100% pelos nossos impostos, o que não deixa de ser pertinente colocar a questão: que conceito é este de escolas privadas serem financiadas na totalidade pelo Estado? Que nós saibamos, este é o conceito da escola pública). Ou estamos enganados ou há qualquer coisa que não bate certo...