sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O outro lado da «luta»

Sou professora do ensino secundário há 32 anos e, assim como muitas e muitos colegas, sou a favôr da avaliação. Quem está a favôr da suspensão do sistema actual,já simplificado, apenas pretende mais confusão para nada se fazer. Aliás, quem não está de acordo com a suspensão tem dificuldade em exprimir a sua opinião e parece que estamos no antes do 25 de Abril em que só pode haver uma opinião, o que é muito triste e lamentável numa classe a que tenho a honra de pertencer.
O Sr Mário Nogueira está a destruir a imagem de uma classe perante a opinião pública, por interesses pessoais e do partido comunista, e cada vez vejo mais colegas a afastarem-se destas posições totalitárias.É lamentável...



Portugal Diário, 28/11/2008

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Artigo de opinião pertinente...

Variações sobre a guerra da avaliação



A guerra aberta entre os professores e a ministra da Educação é um manancial de perplexidades e incómodos. Registo alguns dos que me tocam.

1. É normal a ministra da Educação receber o líder da Fenprof, Mário Nogueira, depois de este afirmar que sairia da reunião caso a ministra, nos primeiros cinco minutos de conversa, não dissesse o que ele queria ouvir? Uma ministra, que representa o Estado, deve negociar nestas condições?

2. É normal um Governo desencadear um processo de avaliação sem, pelo menos, acautelar que um número significativo de visados compreende e aceita o modelo proposto?

3. É normal as escolas decidirem e, efectivamente, suspenderem um processo ao qual estão obrigados por lei e pela dependência orgânica do Ministério da Educação?

4. É normal existirem professores que, dentro do espaço da escola, façam autênticos comícios junto dos alunos contra a ministra e o Governo? E é normal que esses e outros professores incentivem alunos a ir a manifestações de rua contra a ministra?

5. É normal que um processo de avaliação seja tão odiado que leve 120 mil professores para a rua? Ou tudo isto não passa de uma explosão dos professores que ainda tem em vista o Estatuto da Carreira Docente que os obriga a muito mais permanência nas escolas, a mais trabalho e a mais dedicação?

6. É normal o Ministério da Educação apresentar um modelo de avaliação tão complexo que, passados uns tempos, necessita (segundo afirma a própria ministra) de um 'simplex'?

7. É normal os professores verem-se envolvidos numa clara e evidente disputa pela liderança da CGTP, pelo facto de o líder da Fenprof ser o nome que o PCP gostaria de ver à frente da central, para substituir o 'moderado' Carvalho da Silva?

8. É normal que o próprio conceito de avaliação tenha de ser discutido pela ministra como se de uma questão política se tratasse, e, ao invés disto, nunca se ver uma discussão séria sobre a qualidade do ensino o qual, de acordo com os indicadores internacionais, é lamentável?

9. É normal nunca termos visto uma classe tão mobilizada como os professores protestar contra a degradação do ensino ou qualquer outro aspecto directamente relacionado com a Educação, mas apenas com as suas próprias condições e retribuições?

10. É normal um Conselho de Ministros discutir como se devem avaliar professores?

Estas 10 perguntas simples têm, a meu ver, todas a mesma resposta: não, não é normal.


Henrique Monteiro

Segunda-feira, 24 de Novembro de 2008

Expresso On-Line

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Afinal, tinhamos razão...

Com esta informação, concluímos aqui um ciclo de reflexão e de partilha com toda a comunidade sobre os «investimentos educativos» e sobre o nosso papel enquanto pais e educadores. Tínhamos razão quando afirmámos que o projecto educativo do IDJV era uma farsa. Propusemos contribuir para inverter a situação. Não aceitaram, porque a importância e o dinheiro são muito mais importantes do que formar os alunos convenientemente. Os resultados estão à vista. Apelamos para que os pais e educadores reflictam de forma séria sobre a forma como a educação dos seus/nossos filhos é encarada em alguns estabelecimentos de ensino. Temos de dizer BASTA! a toda esta propaganda enganosa, que nos ilude. Temos de escolher o MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS. É isso que eles esperam de nós e é essa a nossa obrigação.
A todos os pais que suportaram todas as pressões e chantagens, apenas porque lutaram para que os seus filhos tivessem um ensino mais responsável e dedicado, fica o nosso reconhecimento e a nossa solidariedade. Valeu a pena o esforço. As mentes, hoje, estão mais despertas e atentas à farsa social em que nos tentam obrigar a viver.
A partir de agora, este blogue será um apoio e um espaço de partilha para quem se preocupa a sério com o processo educativo, abertos a todos os intervenientes, quer sejam escolas ou educadores. Vamos procurar divulgar todas as iniciativas que surjam nas escolas do nosso concelho que promovam o sucesso e a formação dos nossos filhos. E vamos defender o projecto da escola publica, que afinal de contas, é o único que merece a nossa consideração, pelos resultados que evidencia, resultados esses provenientes do esforço e da dedicação dos seus professores, das suas lideranças, dos pais e dos alunos.

Escola E B 2+3 Marquês de Pombal


Esta Escola merece o destaque que lhe damos neste espaço. Trata-se do exemplo de quem trabalha de forma séria para que os seus alunos sejam os melhores. Sem os milhões que o Estado «dá» a outras escolas do Concelho de Pombal, cujos «projectos pedagógicos» são o enriquecimento dos seus proprietários.

ESCOLAS PUBLICAS DE PARABÉNS

Para reflectir:

Curiosamente as escolas piores classificadas são escolas privadas (financiadas a 100% pelos nossos impostos, o que não deixa de ser pertinente colocar a questão: que conceito é este de escolas privadas serem financiadas na totalidade pelo Estado? Que nós saibamos, este é o conceito da escola pública). Ou estamos enganados ou há qualquer coisa que não bate certo...

«ENSINO PRIVADO» DE QUALIDADE?

AINDA PIOR DO QUE NO ANO ANTERIOR?

QUEM TINHA RAZÃO?

Afinal, o tal «grupinho de pais» tinha razão quanto ao «projecto pedagógico» praticado no IDJV. Os resultados estão à vista.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Escola Secundária de Pombal


Acção de sensibilização: "Não estás à venda!"

22-04-2008

Por:Feliciano Paquim, Coordenador do Clube dos Direitos Humanos


O auditório, constituído pelas turmas do 9ºC, 10ºS1, 11ºE e respectivos professores acompanhantes, participou de forma activa e interessada na apresentação dos problemas em análise.



No dia 9 de Abril, entre as 10H10 e as 11H40, decorreu no Auditório Dra. Gabriela Coelho, após contactos desenvolvidos pela Dra. Arminda Pinheiro, uma acção de sensibilização sobre tráfico de seres humanos, proposta pelo Ministério da Administração Interna e pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. O evento, com a designação “Não estás à venda”, contou com a presença dos inspectores Ricardo Reis e Vasco Roque, do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, na qualidade de palestrantes. O auditório, constituído pelas turmas do 9ºC, 10ºS1, 11ºE e respectivos professores acompanhantes, participou de forma activa e interessada na apresentação dos problemas em análise.

Escola Secundária de Pombal

Quando a escola pública tem melhores resultados e é menos apoiada, devíamos reflectir seriamente no assunto.

Consulte:

http://www.espombal.edu.pt/semente/

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Instituto D. João V - O FIM DO MITO

Talvez ainda existam meia dúzia de pais/encarregados de educação que acreditam que o Instituto D. João V, (IDJV), no Louriçal, é um exemplo de «sucesso pedagógico». De facto, a maioria dos pais/encarregados de educação chegou à conclusão de que o IDJV «depois de espremido, não deita sumo nenhum», ou seja, entre aquilo que é a propaganda do Colégio do Louriçal e aquilo que são os seus resultados, existe uma diferença abismal, tal como existe entre a noite e o dia. O vício da propaganda chega a originar episódios caricatos e ridículos, que superam as melhores anedotas sobre loiras ou alentejanos. Por exemplo, no início do ano lectivo que ora termina, uma «directora pedagógica» anunciava com pompa e circunstância que três alunas tinham tirado nota vinte a Matemática, nos exames nacionais do 12º ano. Um grupo de pais, pretendendo homenagear as alunas, ainda hoje está á espera que a direcção pedagógica lhe diga quem são as felizardas, e também, após contactar o Ministério da Educação, descobriu que não constam semelhantes notas para os lados da terra dos dois temperos. O que de melhor o IDJV conseguiu nos exames nacionais foi uma média de 9.96, ou seja uma média negativa que não dá para entrar em… curso nenhum. A Associação de Pais procurou discutir este assunto, que preocupa todos os pais, mas a direcção pedagógica entendeu que isso seria descredibilizar o colégio, ou seja, a propaganda ficaria enfraquecida com o conhecimento da realidade. Ao conhecimento da Associação de Pais vieram muitas situações que contribuem para o «sucesso pedagógico de 9,96». Fica apenas um exemplo, bem disposto e que até nos faz rir, sem ser necessário beber água Frize: Uma professora de matemática, na turma do 12º ano, realizou um teste numa aula de 90 minutos. Ao fim de trinta minutos, um aluno queixou-se de que o primeiro exercício tinha qualquer coisa de errado. A professora disse-lhe que precisava era de estudar mais. Outros alunos também se queixaram. A professora resolveu dar uma olhadela no exercício. Ao fim de trinta minutos disse aos alunos para passarem à frente, porque o exercício… não tinha solução. Tinha tirado o exercício da net e nem sequer tinha tido a preocupação de o analisar previamente.

Não é normal um colégio ser um modelo pedagógico com uma média de 9,96 nos exames. Mas «normalidade» é coisa que não existe para os lados do IDJV. A Associação de Pais, tendo conhecimento de que o flagelo da droga proliferava no Colégio, procurou organizar um projecto de prevenção e alerta, envolvendo os pais, escola e Policia Judiciária. A direcção pedagógica não permitiu, porque «describilizava o colégio». Há uns tempos a GNR foi ao colégio engavetar um garoto por tráfico de haxixe. A presença da GNR não describiliza o colégio, pelo contrário, deve melhorar substancialmente a sua imagem…

Também não é propriamente característica de um «projecto pedagógico de sucesso» um grupo significativo de pais, pertencentes à Associação de Pais, se demitirem, com base na perda de confiança na direcção pedagógica, que sistematicamente perseguia e pressionava os pais e filhos, sempre que estes não partilhavam das ideais da «bendita direcção pedagógica». Nem no tempo do Salazar…

Mas, face a um descalabro pedagógico constante, um ambiente escolar degradado, o que faz com que o IDJV invista os seus recursos numa propaganda que anuncia exactamente o contrário?

A resposta é esta: são sete milhões de euros (um milhão e quatrocentos mil contos) por ano que todos nós, cidadãos portugueses, damos ao IDJV, e ele retribui-nos com 9,96 nos exames. Ou seja, os nossos filhos com aquela média ou nenhuma fazem exactamente a mesma figura (triste…), mas sete milhões de euros por ano dá para fazer outro tipo de figura, (figura de rico, naturalmente). Cada criança vale, para o IDJV, cinco mil euros por ano. E a conclusão a que se chega facilmente, é que o IDJV não é um projecto pedagógico, é um projecto financeiro, que tem como base a «educação» de quantos mais alunos melhor, pois o Estado (todos nós) paga por «cabeça», ou seja financia a quantidade e não a qualidade. Por isso Portugal é o país que gasta mais em educação e obtêm os piores resultados. Claro, não está no ranking, mas aposto que Portugal está no topo dos donos de colégios mais ricos da Europa.

Por isto, e por muito mais que não cabe neste texto, a maioria dos pais vai retirar os seus filhos no final deste ano do IDJV, apesar da propaganda e da «treta» do costume que o Colégio continua a apregoar. É que descobriram que não compensa os filhos andarem de autocarro uma hora por dia para frequentar uma escola que é igual ou pior do que aquela que têm à sua porta. E ainda por cima têm de pagar o transporte (ou talvez na prática paguem o leasing dos veículos ao proprietário do colégio, que os utiliza para outras actividades. Dinheiro puxa dinheiro, já diziam os antigos!...). É que essa hora pode ser utilizada para estudar, ir à piscina, ter explicações, etc. E o dinheiro do autocarro dá para pagar uma actividade dessas, que é muito mais importante para a formação dos seus filhos. No final de Junho a debandada vai ser geral.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

O outro lado da questão...

Esta história de os professores serem os "coitadinhos" do sistema, serem constantemente vitimas de tudo e de todos, começa a cheirar a "cassete que toca sempre a mesma música". A noticia que reproduzimos na integra foi publicada hoje no Portugal Diário e a pergunta que deixamos aqui é a seguinte:

- Sendo, de acordo com a cassete que ouvimos todos os dias, os papás e mamãs os culpados de tudo o que seja insucesso e violência escolar,pergunta-se que pais foram responsáveis nestes casos concretos, se os pais dos professores em causa ou por acaso terão sido, já agora, os próprios pais das crianças vitimas, que terão influenciado os professores a tal violência?

«...Em Gondomar, um professor, de 28 anos, está acusado pelo Ministério Público (MP) da prática de 19 crimes de pedofilia. Os alegados crimes foram perpetrados entre Setembro de 2003 e meados de 2005, em escolas de Ermesinde, Gondomar e Guimarães, e as alegadas vítimas eram alunas a seu cargo, dos 7º e 8º anos de escolaridade, com idades entre os 13 e os 15 anos.

O docente foi detido em Dezembro de 2005 e a PJ encontrou no seu computador fotos obscenas tiradas a alunas, algumas das quais seduzidas através do fornecimento antecipados de respostas a testes.

Já em Junho de 2004, o Tribunal de Anadia condenou a três anos de cadeia, suspensos por quatro anos, um professor acusado de abusar sexualmente de alunas com idades entre os 11 e os 13 anos. O docente, de 49 anos, foi acusado de abusar das jovens que frequentavam o Colégio Salesiano de S. João Bosco, em Mogofores, concelho de Anadia, onde leccionava.

O Tribunal apenas deu como provados cinco dos sete crimes de que o professor era acusado, considerando que não se provou a consumação de qualquer acto sexual, mas que o arguido acariciava as zonas erógenas das vítimas.

Bater para aprender

Em Junho de 2005, foi também notícia o caso de um aluno de sete anos da Escola EB1 do Calvário, em Serzedelo, agredido por um professor em plena aula. A agressão levou o Ministério Público de Guimarães a instaurar um inquérito.

O rapaz terá sido esbofeteado e agredido com «alguma violência» pelo docente, após o que teve de ser assistido no Hospital de Riba d'Ave, Vila Nova de Famalicão. Segundo o testemunho dos colegas da turma, a agressão foi motivada pelo facto do rapaz não ter feito os trabalhos de casa.

No início do mesmo ano lectivo, em Outubro de 2004, um professor da escola do primeiro ciclo de Paredes de Coura foi investigado na sequência de denúncias de alegados «maus tratos físicos e psicológicos» a alunos. As denúncias foram formalizadas através de um abaixo-assinado em que 14 encarregados de educação dos alunos de uma turma do 3º ano acusaram o docente de dar «bofetadas na cabeça, cara e rabo» das crianças.»

terça-feira, 8 de abril de 2008

O que é mais grave? A situação do telemóvel ou esta? Para reflectir, seriamente...

Os pais de uma jovem deficiente de 12 anos queixam-se que a filha foi agredida pela professora “à chapada” na escola primária de Alguber, no concelho do Cadaval, situação que o delegado escolar confirmou, apontando que a atitude se deveu à “falta de experiência de uma docente nova que não está preparada para enfrentar estas situações e para tratar deste tipo de casos”.

A menina, que é “multideficiente profunda” na sequência de um acidente de viação quando tinha um ano, terá sido esbofeteada várias vezes por ter urinado nas cuecas, segundo relataram os pais ao Correio da Manhã.

Quando chegou da escola vinha a chorar e com a face vincada e a funcionária da Junta que anda na carrinha de transporte das crianças disse-me que quando foi buscá-la ouviu a miúda a gritar e viu a professora a bater-lhe com força na cara, de um lado e do outro, várias vezes, porque ela fez chichi”, contou a mãe, Rosa Florêncio.

A funcionária, Elvira Silvestre, relatou ao CM que encontrou a porta da escola fechada, com todos os miúdos fora da sala, e no interior estava uma auxiliar que segurava a menina e a professora a bater-lhe. “Disseram-me que eu não tinha nada de entrar sem pedir autorização e ameaçaram que se iriam queixar, mas eu ouvi a miúda a gritar e não podia deixar de ver o que se passava”, descreveu.

A progenitora deslocou-se ao Centro de Saúde do Cadaval, onde a filha foi observada e onde foi relatado o incidente. Apresentou depois queixa no posto da GNR.

O delegado escolar, Carlos Patuleia, que confirmou a situação ocorrida, lamentou o acto, declarando compreender que “por vezes as situações ficam fora de controle, e neste caso é uma professora nova e falta-lhe experiência”.

O responsável adiantou que vão ser tomados os procedimentos habituais nestes casos, que é “fazer seguir o caso para as autoridades competentes, ou seja, comunicar ao CAE-Oeste, que por sua vez comunicará à Direcção Regional de Educação”.

Já falei com a professora, a directora e a mãe ao mesmo tempo, e a professora admitiu que cometeu um erro que não devia ter cometido e ficou transtornada”, revelou Carlos Patuleia, que espera que a docente “não seja crucificada”.

Os pais não querem agora levar a filha para a escola, com receio de represálias, pretendendo inscrevê-la na educação especial nas Caldas da Rainha, como defendem desde sempre, contrariamente aos técnicos de apoio e ao delegado escolar, que acham que, dando seguimento aos ideais da “escola inclusiva”, a menina estaria melhor em contacto com outros miúdos “normais” e só entrar na educação especial no próximo ano lectivo.

A professora visada e a directora da escola alegaram não ter autorização para prestar declarações.

ln www.oesteonline.pt/noticias/noticia.asp?nid=1443


E o outro lado da questão? Interessa... ou é socialmente incorrecto?

2. Professor agride aluno

Professor agride aluno ao soco e pontapé

Quando se preparou para mais um dia de aulas, nunca passou pela cabeça do André, de apenas nove anos, que não chegaria a entrar na escola. Pelo caminho foi violentamente agredido pelo professor de Português e História ao soco e pontapé.

A agressão ocorreu a poucos metros da entrada do estabelecimento e, por isso, o Conselho Executivo da escola diz que não pode tomar qualquer medida. O docente que continua a leccionar. A família é que não se conforma e já entregou o caso nas mãos do Ministério Público.

O André frequenta a Escola C+S de Vendas Novas, onde o professor Joaquim Perfeito é já conhecido por ser bastante agressivo com os alunos. Segundo contou ao Correio da Manhã um outro aluno desta escola, que não quis revelar o nome, “chapadas e pontapés é quase todos os dias nas aulas dele”. Uma conduta confirmada pelo pai de outro aluno, que também prefere manter o anonimato. “Os miúdos passam a vida com as canelas todas roxas”.

O caso é comentado em toda a escola e até na cidade, mas curiosamente nunca chegou aos ouvidos dos responsáveis da escola. O presidente do Conselho Executivo, Rui Conceição, assegura que nunca “houve qualquer razão de queixa deste professor que está na escola há três anos”.

Razão de queixa tem agora o André, que ficou bastante mal tratado. A mãe do pequeno não quer falar sobre o assunto, alegando que o filho vai ter de continuar a frequentar a escola e as aulas deste professor. Ainda assim, foi adiantando que teve de procurar ajuda psicológica para a criança, que se recusou a ir às aulas durante uma semana. Dos responsáveis da escola não recebeu “nem um telefonema”.

A agressão ocorreu no passado dia 17, a família apresentou queixa às autoridades e o caso está no Ministério Público, mas, até ao momento, nada aconteceu ao professor. Rui Conceição alega que a escola não pode tomar medidas porque tudo se passou fora recinto escolar, tendo-se limitado “a falar com o professor para o acalmar”.

Ainda assim, não deixa de dar a sua versão dos acontecimentos. Segundo explicou, o André e outros amigos terão sido menos correctos com o professor, agredindo-o verbalmente. Versão que a mãe da criança desmente. O CM tentou ouvir Joaquim Perfeito, mas todas as tentativas de contacto foram infrutíferas.

In http://www.saladosprofessores.com/newsletter/view-21.html

Relembrar... e reflectir!

Versão Comercial do episódio do telemóvel numa sala de aulas

Solução Americana para o uso de telemóvel nas aulas

URGENTE

PRECISA-SE

LICENCIADO EM MATEMÁTICA
PARA
APRENDIZ DE OFICINA DE REPARAÇÃO DE BICICLETAS

FACTORES PREFERENCIAIS:

1 - Ter cunha da mamã
2 - Só falar estritamente com pessoas da área.

FACTORES DE EXCLUSÃO:

1 - Ter o curso de Engenheiro Mecânico (deve dirigir-se ao colégio mais próximo para dar aulas de matemática)

segunda-feira, 7 de abril de 2008

domingo, 9 de março de 2008

Após 34 anos de democracia...


Na passada sexta-feira, um grupo maioritário da Associação de Pais, decidiu demitir-se face às graves atitudes que os responsáveis do IDJV têm mantido com os seus filhos, e também com outros pais. São atitudes próprias do «tempo da outra senhora», que infelizmente o Estado, com os nossos impostos, sustenta vergonhosamente.

sábado, 8 de março de 2008

quinta-feira, 6 de março de 2008

Para reflectir seriamente...

Uma das primeiras propostas da Associação de Pais no IDJV foi precisamente concretizar várias acções de sensibilização e prevenção sobre a toxidependência, em parceria com a Policia Judiciária de Coimbra, proposta que foi recusada pela Direcção Pedagógica (aliás, como todas as nossas propostas), porque isso colocava em causa "o bom nome do Colégio". Esta notícia possivelmente coloca muito bem "o nome do Colégio". Se nos tivessem dado ouvidos, talvez esta situação nunca acontecesse... Paciência, os nossos filhos continuam assim "ao Deus-dará".

A AVALIAÇÃO TEMEROSA...

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

PROCURA-SE...

PROCURA-SE

Professor de Matemática com qualidade

Habilitações obrigatórias: Engenharia Mecânica

Outros atributos decisivos: ter uma mãe Directora Pedagógica

Requisito fundamental: ter tido uma boa professora «primária»

Uma história de ficção pedagógica (Categoria Telenovela Rural)

Truz... truz... truz...
— Quem é? Entre, que a porta está aberta, aliás está sempre aberta para todas as criancinhas..
— Mamã eu quero,... mamã eu quero, mammãããã eu quero ser prófessou... (música brasileira de mamã eu quero)
— Xi, seu moleque safado, çê agora decidiu chingar mamãe num momento tão importante?
— Mamã eu quero,... mamã eu quero, mammãããã eu quero ser prófessou...
— Mas como proféssou, si çê só percebe de porcas e parafusos?
— Mamã eu quero,... mamã eu quero, mammãããã eu quero ser prófessou...
— Mas, criancinha desvairada, çê para prófessou só si fôu de disciplina prestigiante...
— Mamã eu quero,... mamã eu quero, mammãããã eu quero ser prófessou...
— Religião e Moral ou Matemática, meu bem...
— Mamã eu quero,... mamã eu quero, mammãããã eu quero ser prófessou...
— Pensando melhor, tem de ser de Matemática... Moral com a gente é dificil...
— Mamã eu quero,... mamã eu quero, mammãããã eu quero ser prófessou...
— E çê sabe a tabuada todinha, meu nêneim...
— Mamã eu quero,... mamã eu quero, mammãããã eu quero ser prófessou...
— Xi, que tenho de ir ralhar com a sua professora «primária»...

PRÉMIO SHOW-OFF

Este importante galardão foi atribuido à Dra Daniela Moço, prestigiada responsável pela Direcção Pedagógica do IDJV, pelas suas declarações ao Diário de Leiria, na sua edição de 12 de fevereiro de 2008.



quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

“Temos estas estratégias (???) e temos mais…”

Ainda na reunião a DP foi questionada a propósito das estratégias de ensino, implementadas na escola, perante os casos de insucesso escolar. A propósito desta questão responderam: “temos estas estratégias (aulas de apoio - que os alunos não frequentam) e temos mais.... as disciplinas que no final do período apresentarem um insucesso com percentagens superiores a 20% os professores são obrigados a definir um plano de recuperação, uma estratégia - acção correctiva ".

È caso para perguntar: será que os tais planos de recuperação existem na realidade? È que, os resultados não estão muito à vista... e persistem em não chegar… Aliás uma forma possível da escola/professores contornarem esta situação é … “correr” os alunos com nota 3 (neste caso até ao 9ºano) e a 10 valores (do 10º ao 12ª ano), quando na realidade deveriam ter negativa, o que perante este panorama, os restantes alunos saem prejudicados, e como é natural sentem-se injustiçados e desmotivam (mas neste caso estão os pais em casa para os incentivar, ora essa!).

Convém dizer que, esta questão dos planos de recuperação dá muito trabalho e para além disso, o programa de ensino é muito vasto, há também que poupar tempo, de modo a preparar convenientemente as aulas. Sim, porque estas têm que ser preparadas… não vá depois um professor arriscar a chegar à aula e ter que pegar no livro e ler, ao invés de explicar a matéria e depois ouvir os meninos .... é que para além disso, ainda há a questão das fichas que é preciso fazê-las em sala de aula… e corrigi-las…

Ah, outra coisa... o que ainda é mais grave ... é a questão dos testes... não vá o professor ter que entregar um teste sem o ter feito previamente e mais .... ter que ir à net tirar à pressão um teste com perguntas que nem sequer foram abordadas na aula.. Bom, mas esta última, até que não é assim tão grave... é que os meninos também precisam de saber um pouco de cultura geral... ou então recorram aos pais, ou em último caso, aos explicadores (no que diz respeito aos mais elitistas, claro, porque “somos uma escola inclusiva”).

Para terminar, e de forma a não correr riscos... é pois necessário não desperdiçar tempo com os planos de recuperação, porque também a avaliar pelos resultados, as coisas no terreno não têm saído bem, não vá depois “chover” uma carrada de encarregados de educação pela porta da DP, aliás esta está sempre aberta mas só atende um de cada vez…. manda a ética!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Insucesso/sucesso escolar

Ontem , na reunião entre a DP e alguns pais, relativamente ao desempenho pedagógico do colégio, foi solicitado À DP qual a estratégia para tentar melhorar o desempenho do Instituto. A resposta foi mais ou menos esta: Aulas de apoio que ninguém vai. As crianças não se interessam e a culpa mais uma vez é dos pais, que não obrigam os filhos a irem. Por outro lado, a DP informou que um dos grandes problemas dos resultados do IDJV é o facto «de a escola não ser elitista e ser inclusiva», ou seja aceita toda a gente, não podendo seleccionar os alunos. A propósito disto, gostaríamos que fizessem a seguinte análise:
— No ranking acima, descubram qual a escola que é selectiva e que escolhe a qualidade dos seus alunos. Nós só conseguimos ver escolas que tal, como o IDJV, não são selectivas e são inclusivas. Portanto, estão no mesmo plano, a maioria com melhores resultados.
— Mas existe uma pequena diferença entre o IDJV e as escolas públicas. É que o IDJV PODE ESCOLHER LIVREMENTE OS SEUS PROFESSORES, OU SEJA, É SELECTIVA NO QUE RESPEITA AO CORPO DOCENTE, o que quer dizer que pode ter os melhores professores, o que não acontece com as escolas públicas, que mesmo assim têm melhor desempenho. Portanto, como ontem foi dito, que os professores são «muito bons», não se percebe como é que o IDJV mantêm o seu estatuto de colégio medíocre. A não ser que a culpa seja dos pais, que são portadores de espírito rural, mal formados, e sem interesse nenhum sobre a escola. Então, «não é em casa que a educação deve ser dada?» Depois é o que dá, pais e filhos ignorantes. Mesmo assim, será que nas outras terras os pais são muito melhores? São mais formados e mais interessados no processo educativo dos filhos? Toda a gente sabe que não são, portanto...

Uma história de ficção rústica (Prémio Literário Novos Talentos)

Truz... truz... truz...
— Quem é? Entre, que a porta está aberta, aliás está sempre aberta para todas as criancinhas..
— Xou eu, o T' Zé Broa
— O que é que a excelência deseja? A sua sorte é este colégio ser inclusivo e não elitista, senão já estava...
— Tão, mas voxa exência não apregou para os pais virem botar faladura quando a coisa está preta?
— Só me faltava mais esta... Diga lá, homem, o que é que quer?
— A'nha cachopa nam pisca nada de matemática, e queixa-se da shódoutoura não lhe conseguir ensinar...
— Era o que mais faltava. Agora um professor ensinar um aluno. O sucesso da escola começa em casa, ouviu homem? Você é que tem de ensinar a sua filha a perceber de matemática, não é o professor. Aliás, quem diz matemática, diz português, física, química, ciência, enfim, tudo...
— Tão, mas eu nam estudei nada, como é que póxo ajudar a catraia? Tem de ser a escola, c'os diabos...
— Já lhe disse que o problema da escola são os pais, que não percebem nada de nada. Depois querem que a escola ensine convenientemente os seus filhos. Como se isso fosse possível nos tempos que correm. Olhe, gaste mas é os tostões que tem debaixo do colchão em explicadores, pode ser que resulte...
— Enam, para isso a cachopa não prexixa de vir à escola. Fica lá a guardar a Clarissa, a vaca leiteira...
— Ó homem, então e depois? O que fazíamos ao pessoal que trabalha nos bares? Despedíamos toda a gente, não era? Os garotos têm de vir à escola, naturalmente, mas é para fazermos notas, não é para aprender.
— Raios t'a pardal, se eu entendo alguma coixa disto...

Será por causa da Sra Ministra?

Ontem decorreu uma reunião entre a Direcção Pedagógica (DP) e alguns pais, que a DP resolveu convidar, com a seguinte ordem de trabalhos:

- ponto um, informações;
- ponto dois, Semana Cultural/Plano de Actividades
- ponto três, outros assuntos.

Uma ordem de trabalhos sem dúvida bastante «interessante», de que resultou "falar sobre o mesmo" e a solicitação da DP à Associação de Pais para participar no Plano de Actividades ou elaborar um.
O Plano de Actividades vai ser enviado por correio para todos os pais e tem a seguinte curiosidade:

- Tem a data de 8 de Novembro de 2007.
- Vai chegar aos pais no final do 2º Período, portanto ainda a tempo de os «papás e mamãs» participarem nalguma coisinha.

Esta desorientação da DP só pode ser explicada da seguinte forma:

- Ou alguém «puxou suavemente as orelhinhas à DP», relativamente á sua estratégia de manter afastada a Associação de Pais do processo educativo;
- Ou a desorganização é muito grande, pois discutir plano de actividades decorridos dois terços do ano lectivo significa a grande preocupação da DP com as actividades da escola.

A Associação de Pais vai reunir para decidir como vai participar. É uma pena que só agora a DP se tenha preocupado com a participação da Associação de Pais no Plano de Actividades, pois assim já não vai ser possível, por exemplo, organizar um Baile de Carnaval, o que é uma pena.

O momento alto da reunião, e por escrutínio de alguns pais, foi este:

- Uma mãe queixava-se de que a sua filha tinha dificuldades em entender a matemática, e que o professor não tinha a melhor estratégia para a ajudar. Então um senhor ilustre professor presente perguntou à dita mãe se a filha sabia a tabuada, e se não, porque é que não ia ter com a professora «primária» para a questionar?
Um pai resolveu intervir e perguntar ao senhor ilustre professor presente a sua opinião sobre o seguinte facto passado no IDJV:

- Uma senhora ilustre professora de Matemática do 12º ano fez um teste, onde estavam incluídos, naturalmente, vários exercícios. Após meia hora decorrida desde o inicio do teste, os alunos queixaram-se que o primeiro exercício não tinha resolução. A senhora ilustre professora, depois de tentar desacreditar os alunos, tentou fazer o exercício e também não conseguiu. A pergunta que o pai colocou ao senhor ilustre professor presente foi se a senhora ilustre professora de Matemática do 12º ano também deveria ir ter com a sua professora «primária».
A resposta do senhor ilustre professor presente a esse pai foi de que só falava »com pessoas da área» sobre Matemática. Ora só não se percebeu que, tendo como regra civilizacional falar com «pessoas da área», ter interpelado a mãe, que não é «da área». E já agora, se só fala com os pais dos seus alunos que sejam da área, presumimos que não fale quase com ninguém. Ou não seria melhor que este ilustre professor presente fosse ter com a sua professora «primária» para aprender algumas regras de «formação cívica» ou mesmo com os seus pais, para aprender algumas «regras de educação»?

Este verdadeiro exemplo de «sucesso pedagógico» foi eleito para candidato ao melhor Òscar do IDJV neste ano lectivo

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

RTP

Rádio Televisão Portuguesa Terça-feira, 19 de Fevereiro de 2008
Nacional

Pombal: Pais acusam escola de cobrar ilegalmente transporte de alunos

Leiria, 14 Fev (Lusa) - A Associação de Pais do Instituto D. João V (IDJV) no Louriçal, Pombal, acusou hoje a direcção pedagógica do estabelecimento de ensino de estar ilegalmente a cobrar o transporte de crianças, coagindo os pais a pagar.

Em carta enviada no dia 30 de Janeiro à ministra da Educação, a que a agência Lusa teve hoje acesso, a Associação de Pais frisa que a direcção pedagógica decidiu "passar a cobrar o transporte de crianças que se encontravam fora da área pedagógica, omitindo a situação no acto de matrícula, conforme decorre da lei".
Na carta, Manuela Ramos, presidente da Associação de Pais do IDJV, afirma desconhecer a razão pela qual a direcção da escola decidiu, em Outubro, "já no decurso das aulas, comunicar aos pais, através dos motoristas dos autocarros, de que teriam que efectuar o referido pagamento".
"A maioria dos pais, desconhecendo a lei, procedeu ao seu pagamento, mas houve uma minoria que se recusou a pagar" e acabou por informar a Associação de Pais do sucedido.
A escola é ainda acusada de coagir os encarregados de educação a pagarem o transporte "chegando mesmo a tomar medidas extremas, como por exemplo, retirar o dinheiro dos almoços do cartão escolar (tipo multibanco) das crianças, como forma de pagamento ".
"Desprevenidas, sem saldo no cartão e desconhecendo esta atitude por parte da escola, [as crianças] ficaram sem poder tomar a sua refeição, o que se traduz num verdadeiro atentado à dignidade humana", sublinha.
Na missiva, a responsável da Associação de Pais exige a intervenção "adequada e atempada" da ministra Maria de Lurdes Rodrigues e acrescenta "estranhar" a actuação da Inspecção-Geral de Educação do Centro (IGEC).
A Associação de Pais contactou a IGEC, solicitando a sua intervenção, mas, acusa Manuela Ramos, a inspectora encarregue da investigação terá, alegadamente, "contactado pais, segundo critério dado pela direcção pedagógica [do Instituto D. João V]", a entidade fiscalizada.
Manuela Ramos frisa que é a associação de pais "representante legal dos pais e encarregados de educação" que tem de se pronunciar, garantindo que aquela não foi oficialmente contactada pela IGEC na sequência da queixa.
"Esperamos não estar perante uma situação promíscua", frisa a presidente da associação de pais, ameaçando recorrer, se necessário, às instâncias judiciais.
A agência Lusa tentou obter uma reacção de Daniela Moço, directora pedagógica do Instituto D. João V, mas fonte do estabelecimento de ensino básico e secundário disse que aquela responsável se encontrava ausente.
Não foi igualmente possível obter, em tempo útil, uma reacção do Ministério da Educação sobre a denúncia enviada à ministra Maria de Lurdes Rodrigues.
JLS.
Lusa/Fim

sábado, 16 de fevereiro de 2008

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Dúvida...

Será que a Exma Sra Dra Ausenda vai escrever uma carta à Sra Ministra da Educação , dizendo que «acha que não existe nenhuma Associação de Pais, ou se existe é numa fase embrionária?»

Carta dirigida à Exma Sra Ministra da Educação

Para conhecimento de todos os pais e encarregados de educação, publicamos na íntegra carta que foi enviada à Sra Ministra da Educação a dar-lhe conhecimento das preocupações sérias desta Associação de Pais.

«Exma Sra Ministra da Educação:

Teve esta Associação de Pais conhecimento em finais de Outubro passado, que a Direcção Pedagógica do Instituto D. João V (IDJV), no Louriçal (concelho de Pombal), decidiu passar a cobrar o transporte das crianças, que se encontravam fora da área pedagógica, omitindo esta situação no acto da matrícula, como é obrigatório, de acordo com a Portaria 809/93 de 7 de Setembro.

Desconhecemos a razão pela qual, posteriormente, decidiram já no decurso das aulas, comunicar aos pais, através dos motoristas dos autocarros, de que teriam que efectuar o referido pagamento. A maioria dos pais, desconhecendo a lei, procedeu ao seu pagamento, mas houve uma minoria que se recusou a pagar, informando esta associação do sucedido.

No dia 8 de Novembro, pelas 19h 30m, teve lugar uma reunião entre esta Associação e a Direcção Pedagógica do IDJV (a qual terminou por volta da 1 h da madrugada do dia 9 de Novembro), com o objectivo de resolver o assunto atrás referido e outros assuntos de igual ou superior importância e que constituem grande preocupação da parte dos pais, nomeadamente, os resultados dos alunos relativamente aos exames nacionais. Nessa reunião, entre outros assuntos a Associação de Pais informou a Direcção Pedagógica do seguinte:

· A cobrança do transporte no decorrer do ano lectivo implica uma alteração dos preços estipulados no acto de matrícula, pelo que viola a referida Portaria nº 809/93 de 7 de Setembro, nos seus artigos nº 1, nº3, nº6 alínea 1 e alínea 2.

· De facto, de acordo com o artigo 3º desta portaria, o IDJV é obrigado a entregar no acto da matrícula ou inscrição aos encarregados de educação, a tabela completa dos serviços obrigatórios e facultativos que vão praticar, onde se inclui o transporte, tabela esta, que de acordo com o artigo nº 6, alínea 1, terá de se manter em vigor durante o ano lectivo.

· A alteração da tabela de preços só poderá ser realizada com o acordo da Associação de Pais, conforme previsto no artigo 6, alínea 2 (o que desde logo a Associação de Pais se mostrou contra, uma vez que as condições e serviços de preços teriam de se manter inalterados até ao final do ano lectivo).

Em 13 de Novembro de 2007, a Direcção Pedagógica do IDJV, enviou uma carta de coação aos pais, a solicitar o pagamento dos transportes, constituindo esta, a primeira comunicação oficial aos pais sobre o referido assunto. Nessa carta, registamos o parágrafo «...foi intenção da escola informar, atempadamente, os Encarregados de Educação visados, facto ocorrido aquando do processo de matrícula, porém admitimos que, em algumas situações pontuais, possam ter existido falhas», a qual evidencia por um lado o total desrespeito pelos pais e alunos mas igualmente, admite não ter cumprido com o estipulado no artigo 3º da portaria 809/93 de 7 de Setembro.

Salientamos que, a escola, quando enviou aos pais a referida carta, omitiu que o assunto já tinha sido discutido em reunião uns dias antes com esta Associação (que se manifestou contra) não informando, no entanto, sobre a decisão da Associação de Pais, atitude que consideramos grave, face ao objectivo de tornar transparentes as relações constituídas entre encarregados de educação e os estabelecimentos de ensino, conforme espírito da Lei, nomeadamente a referida portaria.

A decisão da Direcção Pedagógica é portanto ilegal, face ao estipulado na Lei e conforme orientações da Inspecção Geral de Educação.

Ainda de lamentar é o facto desta Direcção Pedagógica do IDJV, continuar a coagir os pais para procederem ao pagamento do transporte, chegando mesmo a tomar medidas extremas, como por exemplo, retirar o dinheiro dos almoços do cartão escolar (tipo multibanco) das crianças, como forma de pagamento (outra ilegalidade), existindo casos de crianças que, desprevenidas, sem saldo no cartão e desconhecendo esta atitude por parte da escola, ficaram sem poder tomar a sua refeição, o que se traduz num verdadeiro atentado à dignidade humana.

No seguimento destas situações, estranhamos o comportamento da Inspecção Geral de Educação do Centro, entidade a quem esta Associação de Pais solicitou a intervenção, nomeadamente da inspectora que procedeu às averiguações, pelo facto de ter contactado pais, segundo critério dado pela Direcção Pedagógica (a entidade fiscalizada), não tendo contactado oficialmente esta Associação, que é a entidade representante legal dos pais e encarregados de educação, e que tem de se pronunciar sobre o assunto em causa, conforme o artigo nº6, alínea 2 da referida portaria 809/93 de 7 de Setembro. Esperamos e desejamos não estarmos perante uma situação promíscua, o que se for verdade, nos levará a recorrer às instâncias judicias competentes.

A Direcção Pedagógica do IDJV, após a reunião de 8 de Novembro, tem boicotado todo o trabalho desta Associação, impedido de forma grotesca, o acesso da informação aos pais sobre estes assuntos, nomeadamente, recusa em divulgar as convocatórias para as reuniões gerais de pais, posição que, e a julgar pelos factos, tenha como único objectivo manter os pais distantes e ignorantes sobre tudo o que se passa na comunidade escolar. Sendo assim, pensamos que a escola não partilha das nossas preocupações, nem interesses, que no seu todo só têm um propósito: o bem-estar e o sucesso escolar de todos os educandos desta escola. Ao invés disso, a Direcção Pedagógica do IDJV, tem trabalhado para o descrédito desta Associação de Pais, ignorando a sua existência e ao mesmo tempo acusando-nos de estarmos a “agir de má-fé”. Tenta intimidar-nos por diversas vias, facto que lamentamos, e que acaba por agudizar ainda mais a relação entre esta Associação e os membros da Direcção da escola.

Neste momento, a nossa maior preocupação reside nos resultados pedagógicos obtidos por esta escola, relativamente aos exames nacionais, pelo facto de serem demasiado baixos, face à expectativa criada aos pais, aquando do início do ano lectivo, sobre o tão ambicionado «projecto pedagógico». Por conseguinte, e perante a nossa proposta para análise e discussão deste tema, entre esta Associação e a Direcção Pedagógica, esta recusou-se a permitir tal reunião, porque seria «describilizar o Colégio». Para nós, Associação de Pais, o que describiliza o Colégio são exactamente os maus resultados obtidos pelos alunos nos exames nacionais, que evidenciam um mau desempenho pedagógico, desempenho este, completamente alheio às necessidades educativas dos alunos desta escola, mas que à partida não parece constituir um problema de maior.

Igualmente, esta Associação nunca participou nas reuniões pedagógicas da escola, apesar da Lei assim o exigir. Trata-se de mais um boicote à Associação de Pais por parte da Direcção Pedagógica do IDJV, o que viola claramente a Lei.

Consequentemente, cada vez mais, os pais evidenciam um total desânimo e desesperam, porque receiam tomar medidas com medo de eventuais represálias, situação que acaba por afastar os pais do processo educativo dos filhos, ficando a escola completamente à vontade para agir de acordo com os seus próprios interesses (a julgar pela sua postura neste processo), relegando para segundo plano os interesses dos seus alunos.

Interpretando o tipo de atitudes levadas a cabo pela escola, os encarregados de educação intervenientes, só servem para colocar em prática o plano de actividades, porque em contrapartida, não existe relação cordial que permita que os pais, em conjunto com a entidade escolar, encontrem as melhores estratégias/soluções para ultrapassarem os problemas, os quais, supostamente, deveriam ser partilhados por ambas as partes, por forma a encontrarem o caminho mais curto para o tão apregoado sucesso escolar.

Para terminar, um último ponto deveras preocupante e que voltamos a frisar, é o facto de, numa sociedade moderna actual, inserida num estado de direito, é inadmissível que a grande maioria dos pais (os que têm conhecimento desta associação) ter declinado participar nas reuniões desta associação, com receio de eventuais retaliações sobre os filhos. Esta mentalidade é alimentada de forma subtil pelos órgãos de gestão do IDJV, que apesar de não o afirmarem categoricamente, não o desmentem, o que contribui para um clima de medo entre os pais, próprio de um país amordaçado, que pelos vistos ainda continua a viver sob a sombra da ditadura.

Esta associação solicita a V. Ex.ª uma intervenção adequada e atempada sobre este assunto, tendo em conta o cumprimento escrupuloso da Lei e os verdadeiros interesses dos pais e encarregados de educação do IDJV, sob pena de deixarmos de acreditar que a Educação em Portugal, ao invés de ser um acto nobre de escolarização dos indivíduos, seja encarado como um mero negócio financeiro, o qual infelizmente, parece ser o objectivo principal desta escola.

Com os melhores cumprimentos,


Louriçal, 30 de Janeiro de 2008

A Presidente da Associação de Pais do IDJV


Dra Manuela Ramos






terça-feira, 29 de janeiro de 2008

«Aviso á navegação...»

Continuam vários pais a manifestar algum receio em envolver-se com a Associação de Pais ou com a escola, com medo de que os seus filhos sejam alvo de retaliação por parte dos professores do Instituto. Nós não acreditamos nisso, no entanto, e para descanso de algumas pessoas, informamos que estamos, a partir de agora, muito atentos a tudo o que se passa com os nossos filhos no Instituto, nomeadamente alguma alteração nas relações estudante/professor. E deixamos «um sério aviso à navegação»: caso for notado algum tipo de coação ou constrangimento aos nossos filhos, a situação será devidamente tratada no sítio certo.

resultados pedagógicos III

Um pai enviou-nos um e-mail, a propósito do desafio lançado por esta Associação, com a seguinte sugestão:

«Para existirem bons resultados nos exames nacionais, é preciso que existam bons professores para o 12º ano. Não existe esse cuidado no Colégio do Louriçal. Há professores sem a mínima competência e qualidade para leccionar no 12º ano. Isso significa a falta de estratégia pedagógica. E os resultados estão à vista. Há uma senhora professora de português, de estilo muito snob, mas de pouco substrato que é o exemplo do que afirmo. Analisem bem o comportamento e a capacidade da senhora para leccionar, bem como as notas obtidas pelos alunos. Percebe-se logo porque é que o Colégio anda sempre por baixo em matéria de resultados.Podem começar por aí.»

Esta é a opinião de um pai, que deixamos à consideração de quem de direito. Naturalmente sem bons professores não pode haver bons alunos.

Resultados pedagógicos II

Uma vez que a Direcção Pedagógica do IDJV não permite que este tema seja discutido com os pais, resolvemos lançar um desafio a todos os intervenientes no processo educativo (pais, professores, funcionários administrativos e comunidade em geral), no sentido de nos enviarem a vossa opinião e sugestão para melhorarmos os resultados pedagógicos no IDJV. A opinião/sugestão deve ser enviada para o nosso e-mail (paiscomprometidos@gmail.com).
Será sempre salvaguardado o anonimato de quem escreve (o que conta verdadeiramente para nós é a opinião), e só serão publicadas opiniões que sejam construtivas, que digam respeito apenas a este tema, ficando excluídas todas as opiniões que sejam difamatórias ou caluniosas.

Participem.

Resultados pedagógicos I

Constou-nos que a Direcção Pedagógica ficou muito desagradada com o facto de termos dado os parabéns ao Externato de Albergaria dos Doze pelo seu desempenho nos exames nacionais. Da nossa parte, limitámo-nos a constatar um facto fornecido na informação prestada aos pais pelo IDJV, e a reconhecer o mérito onde o há. Temos pena de não reconhecer esse mérito no IDJV (e isso preocupa-nos imenso) e continuamos crentes que este tema é o tema prioritário que o IDJV tem de discutir, analisar e tomar medidas, em parceria com os pais. A «propaganda» por si só não resolve nada. Fica apenas uma sensação idêntica a "uma espécie de venda de peúgas na feira". O sucesso pedagógico dos nossos filhos depende da articulação e empenho de todos os intervenientes no processo educativo. Isto, aliás, é óbvio para toda a gente, menos para a Direcção Pedagógica do IDJV, que parece submersa numa «espécie de mundo das trevas da Idade Média».

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sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Sondagens

Mais uma vez a participação dos votantes nas nossas mini-sondagens não deixa quaisquer dúvidas: a maioria apoia que os financiamentos ás escolas devem ter como referência a qualidade dos resultados pedagógicos e não A QUANTIDADE de alunos inscritos. Também ficou bem demonstrado que a maioria não acredita nas instituições que têm como função fiscalizar a educação em Portugal. É óbvio que isto incomoda algumas pessoas...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

O tal projecto de excelência...

Anda tudo a dormir?








Um belo exemplo pedagógico...

Alguns pais continuam a fazer-nos chegar a informação de que a Senhora Doutora Ausenda continua a apregoar, quando questionada, de que não existe Associação de Pais no IDJV, ou se existe, ainda está num estado embrionário.
Apesar dos pais ficarem muito escandalizados com tal atitude, convém informar que para nós, Associação de Pais, este comportamento não traz nada de novo.
Afinal de contas foi esta Senhora Directora do IDJV que disse que o colégio tinha comprado autocarros novos para transportar as crianças, tinham gasto fortunas a dar formação aos vigilantes dos autocarros e que também o colégio teve três alunas que tiraram 20 no exame nacional de matemática. Pois, nota-se...

Só não diz que o IDJV recebe quase 7 milhões de euros por ano de todos nós. Isso é tabu...

Sinceramente, não havia «nexessidade»...

"Diz que é uma espécie campanha eleitoral"

A "Diz que é uma espécie de campanha eleitoral" da Direcção Pedagógica junto dos pais continua firme e hirta como uma barra de ferro. Continuam a chegar aos papás e mamãs os resultados dos exames nacionais. Com os calos apertados pela Associação de Pais, a Direcção continua a remoer o assunto, quando as outras escolas já têm os olhos postos nos próximos exames nacionais. Nós continuamos, desde 8 de Novembro de 2007, a querer discutir com os Pais e restantes orgãos da escola este assunto, que se reveste da maior importância para o futuro da escola. A Direcção Pedagógica continua a optar pelo caminho da propaganda, como se os pais ainda continuassem a deslumbrar-se com cantigas. Da nossa parte reconhecemos, pelos resultados enviados, o excelente trabalho realizado no Externato Liceal de Albergaria dos Doze.

Quem sabe, sabe, e o Externato é que sabe...

Será a Matemática um bicho de sete cabeças?

Ajude os seus filhos a… aprender Matemática






A Matemática tem uma presença forte no nosso quotidiano. Está em todo o lado. E é precisamente por estar tão presente que é possível recorrer a situações da vida diária para ensinar Matemática às crianças. E elas até vão gostar…

Aprender nas compras

São muitas as oportunidades de aprendizagem que uma simples ida em família ao super/hipermercado oferece. Uma pequena máquina de calcular a utiliação dessa funcionalidade nos omnipresentes telemóveis poderá ajudar na resolução das questões mais complicadas.

Logo na entrada poderá ser sugerido um primeiro cálculo: o número de artigos a levar, tendo em atenção o seu peso, para se optar por levar um cesto ou um carrinho para as compras.

Já na secção de frutas e legumes, por exemplo, as crianças podem aprender sobre pesos, unidades de medida e fazer comparações.


Algumas questões que podem suscitar interesse aos mais pequenos:

  • Quantas maçãs são necessárias para obter (cerca de) um quilo desta fruta?
  • O que pesa mais: um saco com dez peras ou com dez tangerinas?


    E poderá "treinar" outros conhecimentos de Matemática:

  • O que custa mais: 100 gramas de fiambre a 6,26 euros por quilo ou 150 gramas a 4,29 euros por quilo?

  • Vamos somar o valor de todas as compras, que estão no cesto ou no carrinho e calcular quanto já gastamos até agora?
  • Quantas refeições podemos preparar para a nossa família com esta caixa de lombos de peixe congelado?
  • A conta foi de 65,23 euros. Se pagarmos com quatro notas de 20 euros (80 euros) quanto devemos receber de troco?
  • E se, com o troco que recebermos, formos à loja de brinquedos, quantas bonecas/carrinhos podemos comprar?

    Aprender cozinhando em família

    Também na cozinha os mais pequenos podem brilhar juntos dos pais, avós, irmãos... mostrando os seus conhecimentos de Matemática.

  • Para começar, os mais pequenos podem ler uma receita, lendo todas as unidades que acompanham as quantidades de cada ingrediente, necessário para fazer, por exemplo, um bolo ou uma tarte.

  • Depois, podem verificar se as quantidades estão correctas, de forma a que todos os comensais possam degustar o cozinhado e, se necessário, modificar a receita, usando a divisão ou multiplicação para fazer uma porção maior ou menor.

    Aproveitem ainda para treinar as fracções. Um exemplo:

  • Se a receita do bolo da avó para quatro pessoas necessita de 1/3 de uma caneca de açúcar amarelo, qual é a quantidade necessária para preparar um bolo para seis pessoas?

    Aprender a gerir a mesada

    Uma das melhores formas de ensinar os mais pequenos a gerir o dinheiro é dando-lhes uma pequena semanada ou mesada para gastarem de acordo com as suas necessidades e interesses.

    Deverá ficar bem claro em que artigos (comida, brinquedos, livros, revistas, cinema, teatro…) o dinheiro poderá ser gasto, sempre com ponderação.

    Aprender em viagem

    Aprender a utilizar e a interpretar a informação existente nos mapas requer a aplicação de conhecimentos matemáticos. Desta forma, ajudando o pai ou a mãe escolher os melhores trajectos para a viagem, são várias as perguntas com que se podem desafiar os mais pequenos:

  • Qual o caminho mais curto para chegar até... e a que distância real corresponde?
  • Se não utilizarmos estradas com portagem qual é a diferença, em quilómetros, entre os dois percursos?
  • Se o carro gasta uma média de 7 litros em 100 km, no total, qual o volume de combustível que se prevê gastar?
  • Se fizermos o percurso a uma média de 90 Km por hora, quanto tempo vamos levar para percorrer 150 Kms?
  • Por quantas cidades ou distritos vamos passar?

  • Se levarmos 2 horas para percorrer 250 km, qual será a velocidade média?

  • Qual o custo total da viagem, contabilizando o combustível e as portagens?

    Aprender com os jogos

    Através de jogos básicos - como labirintos e jogos que impliquem, por exemplo, uma aventura na busca de tesouros perdidos – as crianças apreendem e treinam os conceitos de sequência e de contagem.

  • Jogos como o xadrez, as damas ou o jogo do galo, ensinam estratégia e lógica.
  • Os puzzles simples são um bom instrumento para treinar o raciocínio espacial e a geometria - por exemplo num puzzle de figuras recortadas partindo de um boneco base ao qual se acrescentam peças de vestuário - enquanto outros, mais elaborados, ensinam formas e tamanhos. Nestes jogos as crianças, ao agruparem as peças do jogo, treinam ainda competências como a sequenciação e a ordenação.

    Assim, em família, são muitas as oportunidades que podem ser aproveitadas para que os mais pequenos treinem os seus conhecimentos em Matemática e - muito importante - apliquem os seus conhecimentos em situações reais.

  • In educacao.te.pt

    Dificuldades com a Internet?

    7 coisas para fazer com os seus filhos na Internet


    Segundo o Eurobarómetro Especial "Safer Internet" (Internet Mais Segura), publicado em Maio de 2006, 56% dos pais portugueses nunca se senta com os seus filhos quando estes estão na Internet. A média europeia (EU25) é de 45%, mas nos países da Europa a 15 (EU15), apenas a França (57%) e a Grécia (75%), registam valores mais elevados. O que leva os pais portugueses a auto-excluirem-se de uma parte cada vez mais importante da vida dos seus filhos? Não sei, mas sei que não é dessa forma que eles vão estar mais seguros na Internet. Assim, aqui ficam algumas sugestões para partilhar a utilização da Internet com os seus filhos.

    1. Comece pelo básico
    Considera-se info-excluído(a)? Se não usa a Internet ou se a usa raramente, comece por pedir ajuda aos seus filhos. Dica: os mais novos são geralmente mais pacientes e exasperam-se menos com as "nabices" dos pais. Peça-lhes para lhe explicar como se navega na Internet. Que o ajudem a criar uma conta de e-mail gratuito. E a perceber como funcionar com ela. Peça-lhes que o ajudem a criar uma conta no Messenger. E que lhe expliquem como funcionar com ele.

    2. Telemóveis, leitores de mp3 e câmaras digitais
    Peça aos seus filhos para lhe ensinarem a usar uma função do seu telemóvel que você não usa. Provavelmente os seus filhos terão um leitor de mp3. Peça-lho emprestado. Peça-lhes para o ensinarem a operar com ele. Proceda do mesmo modo com a máquina fotográfica digital. Peça-lhes para lhe mostrarem e explicar como funcionam e o que se pode fazer em sites de armazenamento e partilha de fotografias.

    3. Adira aos sites que os seus filhos usam regularmente
    Se tem crianças pequenas ou adolescentes e não sabe que sites visitam regularmente, pergunte-lhes. Diga-lhes que também quer aderir e peça-lhes uma visita guiada. Descubra com elas esses sites e deixe-se guiar pelo entusiasmo, descobrindo-os e deixando-os serem os seus guias, orientadores, professores e mestres-de-cerimónias. Peça-lhes para lhe mostrarem as funcionalidades principais e o que se pode fazer nesses sites.

    4. Veja vídeos on-line com os seus filhos
    Peça aos seus filhos que lhe mostrem os vídeos mais engraçados que já viram on-line. E já agora, pergunte-lhes e peça-lhes que lhe mostrem o tipo de vídeos que mais gostam de ver on-line. E você? Interessa-se por algum tema em particular? Peça aos seus filhos para lhe darem uma ajuda a procurar vídeos sobre esse tema.

    5. Pesquise para os seus filhos
    Agora que já sabe um pouco sobre o que os seus filhos gostam de fazer na Internet, procure também alguns sites que vão de encontro às preferências deles. Podem ser sites de jogos, podem ser músicas, vídeos, etc. Mostre-lhes os sites que lhes podem interessar e estimule-os a fazerem o mesmo consigo.

    6. Jogue on-line com os seus filhos
    Existem diversas formas de se jogar on-line. As consolas como as Playstation e outras já se podem ligar à Internet. Por outro lado, existem jogos em sites que se pode jogar mexendo no rato e no teclado. Existem também outro tipo de jogos tipo tabuleiro, no Messeger, por exemplo, e outros ainda onde se podem formar equipas, construir coisas, fazer batalhas, conquistar territórios ou gerir uma equipa de futebol. Os seus filhos jogam on-line? Pergunte-lhes e, se jogarem, diga-lhes que também quer jogar. Se ainda não jogam, procurem em conjunto um jogo on-line para jogar.

    7. Instale software de segurança
    Fala com os seus filhos sobre a segurança na Internet. Peça-lhes para lhe mostrarem que o computador dispõe das últimas actualizações de segurança do Windows e dos principais programas. E firewall, temos? E antivírus? E antispyware? E antiphishing? E como bloquear as irritantes janelas publicitárias? E antispam, temos? E filtro de conteúdos? Se o computador não estiver equipado com este tipo de software, siga os links anteriores e peça ajuda aos seus filhos na selecção de uma solução.
    Artigo gentilmente cedido por Tito de Morais.

    Tito de Morais é fundador do site MiudosSegurosNa.Net, um projecto que ajuda famílias, escolas e comunidades a promover a utilização ética, responsável e segura das novas tecnologias de informação e comunicação por crianças e jovens.

    In www.educacao.te.pt

    quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

    terça-feira, 15 de janeiro de 2008

    Vamos melhorar os resultados pedagógicos...

    "A maioria dos alunos não tem método de estudo e demonstra dificuldade em articular matérias".
    Segundo Florbela Samagaio, embora não exista uma receita mágica e de cada caso ser um caso, há pequenas dicas que o aluno pode utilizar para "estudar melhor". "É importante que se habitue a fazer fichas biográficas e bibliográficas, que mantenha os cadernos organizados, que estude um pouco todos os dias e que não deixe acumular matéria, principalmente nas disciplinas em que o seu volume é maior". O factor "disciplina" é, por isso, uma prática a cultivar, embora nem sempre isso seja fácil pelo facto de, não raras vezes, "os alunos chegarem a casa tarde e cansados".
    Igualmente importante, seja qual for o grau de ensino, é que o aluno "evite decorar a matéria na véspera do exame". "Grande parte dos estudantes estuda à última da hora e com objectivos imediatos: fazer o exame e ter boa nota. Têm boa capacidade de memória e conseguem 'desenrascar-se'. Mas, passados dois ou três meses, já não se lembram daquilo que estudaram, mesmo se o que está em causa são aspectos estruturais do curso.

    Resultado: "Como têm muitas disciplinas, os alunos vão-se dispersando e têm dificuldade em articular os conteúdos ou em perceber a relação que existe entre conteúdos de diferentes disciplinas. Muitas vezes a matéria deixa de ter um fio condutor, e isso nota-se em anos de escolaridade posteriores."

    Problemas que podem ser minimizados com um bom método de estudo.

    In www.educare.pt

    Prémio Pitágoras

    É com empenho que passa horas ao fim-de-semana à volta do computador a criar novos problemas para levar para a escola. Isabel Martins, professora de Matemática na EB 2,3 Dra. Maria Alice Gouveia, em Coimbra, não contabiliza esse tempo. O que verdadeiramente lhe importa é ensinar e que os seus alunos estejam atentos e aprendam o que a disciplina dos números tem para dar. A abordagem e a metodologia de Isabel Martins, 35 anos de ensino e 56 de vida, valeram-lhe o Prémio Pitágoras, distinção atribuída pela primeira vez em 2007 pela Sociedade Portuguesa de Matemática.
    "A Matemática exige trabalho, dedicação, não é um bicho-de-sete-cabeças". Há uma fórmula que para Isabel Martins é imprescindível para uma aprendizagem de sucesso. Um bom professor, um aluno empenhado e pais interessados na educação. "São três vectores importantes. É preciso que a família, os pais, os encarregados de educação valorizem a escola, a instrução, o saber", defende.
    Premiar as melhores práticas e as abordagens mais inovadoras na docência da Matemática. Reconhecer publicamente docentes de Matemática, dos ensinos Básico e Secundário, "que se distingam pela qualidade excepcional da sua prática lectiva e, assim, contribuir para estimular a melhoria no ensino da Matemática". Estes são os principais objectivos do Prémio Pitágoras, instituído pela Sociedade Portuguesa de Matemática em 2007.

    In www.educare.pt

    Para reflectir...

    Nestes últimos 30 anos, para além de assistirmos à chamada massificação do ensino, passámos de horários de 20 horas lectivas semanais para horários de 40 horas lectivas, repartidas por uma chusma de disciplinas que impede, só por si, que qualquer uma seja viável. Ora, uma carga horária com este peso pressupõe, obrigatoriamente, que todo o trabalho se esgote dentro da sala de aula.
    Acontece que, pelo que leio e ouço, a ministra, os professores e os sábios comentadores querem que os alunos de hoje, com horários de 40 horas lectivas e uma infinidade de disciplinas, continuem a fazer trabalhos de casa e a ler muito como antigamente. Ora, defender isto é o melhor certificado de estupidez de quem governa, de quem lecciona e de quem alvitra.
    Acresce que a inutilidade da maioria das disciplinas acaba por gerar uma concorrência absurda entre os diferentes professores que procuram justificar a maior importância da sua disciplina com uma sobrecarga de trabalhos de casa, trabalhos de grupo e testes que o bom senso totalmente desaconselha.

    In www.educare.pt, texto de Santana-Maia Leonardo

    segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

    Vamos melhorar os resultados pedagógicos...

    Estudar a matéria toda na véspera do teste apenas serve para aumentar o cansaço e o nervosismo e reduzir a capacidade de raciocínio para responder ao teste.

    Uma advertência da Associação de Pais

    Associação de Estudantes

    Ficamos satisfeitos por terem retirado os vídeos do Youtube. Isto de arejar o traseiro ou danificar o património da escola não são atitudes muito dignas. A comunidade escolar do IDJV agradece, naturalmente. Sugerimos que coloquem vídeos que retratem, de forma positiva, o Instituto, nomeadamente as actividades culturais que o IDJV promove ao longo do ano. Faz mais sentido, e acaba por ser motor de motivação para todos aqueles que estão empenhados em tornar o IDJV uma escola melhor.

    sábado, 12 de janeiro de 2008

    A Associação de Estudantes...

    Em meados de Dezembro recebemos uma carta da Associação de Estudantes do IDJV, a protestar pelo facto de termos aqui escrito que o seu comportamento durante a campanha para a eleição dos representantes dos alunos tinha sido manifestamente deplorável. Entendemos responder agora, passado a época das férias natalícias.
    De facto, nós não divulgamos factos sem ter a certeza que são verídicos. Quando dizemos que a Lista M (lista eleita, cujos elementos constituem a actual Associação de Estudantes) tinha como prática de campanha eleitoral denegrir, vandalizar e intimidar , temos como base os testemunhos de quem foi alvo dessa situação e de quem assistiu. As fotos em baixo são apenas um pequeno exemplo do que afirmamos.





    Estas fotos mostram o comportamento de elementos da actual Associação de Estudantes (ex. Lista M) durante uma campanha da Lista L (grupo de alunos concorrente), denegrindo e insultando, evidenciando a sua falta de cultura cívica.
    Pensamos não ser necessário completar ainda mais aquilo que afirmamos.
    Mas há mais aspectos na carta que merecem um pequeno apontamento da nossa parte. Dizem os jovens estudantes que «... Ao contrário da Associação de Pais do Instituto D. João V, nós, a Associação de Estudantes, procuramos sempre a melhor maneira de colaborar nas actividades escolares.»
    Dito assim é comovente. Curiosamente, na passada semana, que foi recheada de actividades desportivas, a participação da Associação de Estudantes rondou valores negativos (ou seja, abaixo de zero), tendo sido alunos do 12º ano a colaborarem com os professores, nomeadamente os membros da Lista L. Portanto, podemos considerar que, para a Associação de Estudantes, a melhor maneira de colaborar nas actividades escolares é... não participar.
    «Ajudar, respeitar e apoiar fazem parte do nosso objectivo.»
    Também é comovente. Aqui fica um pequeno exemplo...



    E ainda outro...



    Estes vídeos estão no Youtube há oito meses, e transmitem da escola onde vocês estudam uma imagem degradante, colocando em causa a idoneidade de colegas vossos, professores, e restante comunidade escolar, que não se identificam com tal espírito de alma. Julgamos que não é esta a ideia que a Associação de Estudantes quer transmitir da escola (ou será que é? Será que as vossas intenções escritas são, como se diz na gíria escolar, pura palha?). Se é, não contam com o nosso apoio. E se para a Associação de Estudantes a «...crítica não é mesmo a melhor forma de retratar os outros, pois o maior erro que um homem pode cometer é não conseguir superar todas essas críticas», nós temos outra opinião (não é critica): O maior erro do homem é alimentar a sua personalidade com disparates.
    Da nossa parte têm sempre o nosso apoio... mas para coisas sérias.

    Decisões da reunião

    Mais uma vez decorreu com elevada participação a reunião da Associação de Pais que decorreu ontem no Auditório do IDJV.
    Face à dificuldade em fazer chegar aos pais e encarregados de educação as decisões da Associação de Pais, bem como existir a recusa por parte da Direcção Pedagógica de divulgar convocatórias de reuniões, foi decidido marcar, para o final deste mês, uma conferência de imprensa de âmbito nacional.
    Alguns pais informaram os presentes que têm conhecimento de que alguns pais evitam participar nas reuniões da Associação porque têm medo de que os filhos sofram retaliações. Para esses pais aqui fica a resposta que também foi dada na reunião: dos fracos não reza a história.
    A anedota da noite ficou quase para o fim, quando um pai informou a assembleia que no Natal tinha perguntado à Dra Ausenda informações sobre a Associação de Pais e que a senhora lhe respondeu que desconhecia se existia ou não a Associação de Pais. Memória curta da senhora directora...
    Relativamente à conferência de imprensa, nomeadamente a data e a hora da sua realização, será alvo de posterior informação neste blog.