quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Uma história de ficção pedagógica (Categoria Telenovela Rural)

Truz... truz... truz...
— Quem é? Entre, que a porta está aberta, aliás está sempre aberta para todas as criancinhas..
— Mamã eu quero,... mamã eu quero, mammãããã eu quero ser prófessou... (música brasileira de mamã eu quero)
— Xi, seu moleque safado, çê agora decidiu chingar mamãe num momento tão importante?
— Mamã eu quero,... mamã eu quero, mammãããã eu quero ser prófessou...
— Mas como proféssou, si çê só percebe de porcas e parafusos?
— Mamã eu quero,... mamã eu quero, mammãããã eu quero ser prófessou...
— Mas, criancinha desvairada, çê para prófessou só si fôu de disciplina prestigiante...
— Mamã eu quero,... mamã eu quero, mammãããã eu quero ser prófessou...
— Religião e Moral ou Matemática, meu bem...
— Mamã eu quero,... mamã eu quero, mammãããã eu quero ser prófessou...
— Pensando melhor, tem de ser de Matemática... Moral com a gente é dificil...
— Mamã eu quero,... mamã eu quero, mammãããã eu quero ser prófessou...
— E çê sabe a tabuada todinha, meu nêneim...
— Mamã eu quero,... mamã eu quero, mammãããã eu quero ser prófessou...
— Xi, que tenho de ir ralhar com a sua professora «primária»...